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SOB URNAS

Eleições começam. Em Cubatão faz tempo incrível.

Minto. Em mim há entronizações de Pessoa.

Penso numa paisagem com pai, mãe, e irmãs.

Penso em três grandes amigos: UM, DOIS E TRÊS.


Penso em outros grandes amigos: lista infindável.

Se é infindável, por que comecei com três?

Depois eu me respondo, pois eis que está chegando.

Todos riem, se abraçam, pegam crianças no colo.

Mesmo em Cubatão isto é incrível.

Em casa há uma árvore modesta.

Debaixo dela haverá presentes sob luz piscante.


Mas, antes, há que regateá-los nas urnas.

Penso em três desejos. Depois, em milhões

De desejos que se realizarão no pensá-los.

Mas a alma está enorme com um santinho de OZ.

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