De meu verbo não tenho piedade,
Vou soltando-o sem força e o tenho
Ao longe em inteira liberdade,
Enquanto fico olhando a tez do tempo.
Não quero verbos que homens bem prendem
Em suas religiões, filosofias.
Mas sim os que às gramas reverdecem
Com belo vôo em instáveis linhas.
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