Pular para o conteúdo principal

A A(DOR)ME(SER) Mores de I(a)raque ou (Af!)ganistão,

Não vou
Onde há cheiro forte de costelas para os corvos

Mores de I(a)raque ou (Af!)ganistão,
Lá onde guerras vêm umas das outras,

Em locais onde se ajuntam bandejas podres
Com velho vinho e Santa Ceia para o ódio,

Donde embebedam-se homens à custa
De mulheres enterradas sem clítoris,

Amolar-me em limo
De alvejadas folhas,

Talvez bem te engane minha poética ambígua,
Mas não a mim,

Aqui crucificado bebo de vida e morte
Letras que juntei amistosamente no copo,

Não vou lá

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANTIGO NA CHUVA

A chuva no sonho máximo de alisar coisas secas pouca vergonha usa no se exibir molhada, cai vertical, nua das nuvens principais, fragmenta o agregado princípio, enquanto percorro o bigode  como um ser antigo, o sonho de folhas ao vento com a guerra ao norte  ... E começo a estender a arma eficaz - a toalha do pensar com estratégia densa, onde golpes anencéfalos esquecidos há anos aparecem do nada  e se servem dando ordem unida  na frágil luz do teatro

O CURSO DO RIO

Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.

MINHA NARRATIVA FINDARÁ

A narrativa é igual vida. A ausência de narrativa é morte. (Tzvetan Todorov) Minha narrativa findará. Não Foi tão boa. Não foi tão ruim. Será? Enfim, Como disse um (eu)migo: Tá ruim pra todos os pés. Meu pé dói pra alho caro. E sorrio Dolorido de pensar No ponto do borrão com que posso Pular no lombo-narrativa e criar O início. Não devo Parar a narrativa. Os órgãos clamam: - À morte !!!! À vida !!! O ser se finge de surdo E escreve-se entre as exclamadas.