Te falo, sanguinolento:
Os anjos de pés oficiais,
Anjos que escrevem com sangue
Ante o testemunho de estátuas
Com armas de venalidade e corrupção,
Gritam as mães com panelas
Nas cozinhas de primeira grandeza
Da sugada Brasília de Alões,
Nas favelas virtuais do Ku do Mundo,
Nos mocambos chilenos,
Nos beirais das ruínas, em Somenos,
Bairro de Brazuca, adrede maquiado
Entre culhões/cuecas e consciências nos bolsos.
E compram almas sem pele básica nos shoppings/currais eleitorais.
É assim que anjos fumam em inferno aberto,
Se abrigando do frio de enxergar
O que resta e é ossário para contemplação dos fantasmas.
É assim enquanto a pobreza em remela
Assoa o nariz e cobre-se com papéis de bala
Que eles chuparam muito mais
No auge no nosso nazismo de 20 anos,
Seus nauseabundos dedos.
Ontem e hoje, os mesmos de sempre
Cuspindo chicles verde-sangue
Nas tuas ventas esquecidas
É uma pena que você venda seus amigos
Se caralhe, sanguinolento!
Os anjos de pés oficiais,
Anjos que escrevem com sangue
Ante o testemunho de estátuas
Com armas de venalidade e corrupção,
Gritam as mães com panelas
Nas cozinhas de primeira grandeza
Da sugada Brasília de Alões,
Nas favelas virtuais do Ku do Mundo,
Nos mocambos chilenos,
Nos beirais das ruínas, em Somenos,
Bairro de Brazuca, adrede maquiado
Entre culhões/cuecas e consciências nos bolsos.
E compram almas sem pele básica nos shoppings/currais eleitorais.
É assim que anjos fumam em inferno aberto,
Se abrigando do frio de enxergar
O que resta e é ossário para contemplação dos fantasmas.
É assim enquanto a pobreza em remela
Assoa o nariz e cobre-se com papéis de bala
Que eles chuparam muito mais
No auge no nosso nazismo de 20 anos,
Seus nauseabundos dedos.
Ontem e hoje, os mesmos de sempre
Cuspindo chicles verde-sangue
Nas tuas ventas esquecidas
É uma pena que você venda seus amigos
Se caralhe, sanguinolento!
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