Vivemos num tempo em penumbra.
Ainda temos fome e sede de afeto.
Ainda precisamos vestir pra valer.
Ainda precisamos gritar até o limite.
Dão-nos a notícia de que não podemos fazer isso.
Que os justos chupam chupetas, que não sabem bradar.
Vivemos num tempo ainda penumbroso.
Tudo se esconde melhor.
Nossos amigos se vestem de inimigos.
Nossos inimigos se vestem de amigos.
Quem é nosso amigo?
Quem nos ama enquanto almas?
Quem nos ama só por virtudes do amor?
Ainda insistem em tirar a legitimidade dos bons.
Os maus se infiltram, ladeiam, cumprimentam, abraçam.
E depois na hora que é da maldade, vomitam seus corpos.
Vivemos num tempo ainda de morte e medo.
Insistem em tirar a legitimidade dos bons.
Dão-nos a notícia de que os maus incendiaram
E é preciso ordem.
Mas o que nos dizem sobre os bons?
Pois foram bons também os que mataram.
Tudo se esconde melhor.
Nossos amigos tem a face clara do escuro.
Os inimigos a face obscura do claro.
Quem é nosso amigo?
Quem nos ama?
Quem nos ama?
Ainda temos fome e sede de afeto.
Ainda precisamos vestir pra valer.
Ainda precisamos gritar até o limite.
Dão-nos a notícia de que não podemos fazer isso.
Que os justos chupam chupetas, que não sabem bradar.
Vivemos num tempo ainda penumbroso.
Tudo se esconde melhor.
Nossos amigos se vestem de inimigos.
Nossos inimigos se vestem de amigos.
Quem é nosso amigo?
Quem nos ama enquanto almas?
Quem nos ama só por virtudes do amor?
Ainda insistem em tirar a legitimidade dos bons.
Os maus se infiltram, ladeiam, cumprimentam, abraçam.
E depois na hora que é da maldade, vomitam seus corpos.
Vivemos num tempo ainda de morte e medo.
Insistem em tirar a legitimidade dos bons.
Dão-nos a notícia de que os maus incendiaram
E é preciso ordem.
Mas o que nos dizem sobre os bons?
Pois foram bons também os que mataram.
Tudo se esconde melhor.
Nossos amigos tem a face clara do escuro.
Os inimigos a face obscura do claro.
Quem é nosso amigo?
Quem nos ama?
Quem nos ama?
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