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FLOR DO ZEN

Que vinhos, hein,
Que você tem
Na boca, bem!
Que beijo cem
Num ponto meu
Deu sem desdém!

Que gosto mil
Teu riso tem
Juntando mais
Espumas em
Meu grosso cais,
Flor do meu zen!

Será, meu bem,
Amiga e Mar,
Que sede tens
De bem pegar
O orgasmotrem
Na Férreamar?

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Domingo, um dia de algum abril É tarde e estou dentro de mim e de um ônibus, falo alto por fora num silêncio por dentro, bem atrás, de onde o cheiro reverbera, rodeada de uma porção de moscas humanas, de uma porção de coisas, uma mendiga entre sacos de plástico sorri sem nariz. . Uma outra mendiga finge ser madame, com um poodle de papel francês: caniche, com latido em bolhas, do imaginário desfiado em sacos plásticos de mercado. No lado esquerdo do ônibus, um ruela zé cospe nela seu cérebro podrelíquido. . Quando desço, desce a consciência comigo, caminha comigo desde há muito, a me ensinar que o excesso de perfume pode esconder uma alma empoçada. e vice-versa, ou quase.

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ANTIGO NA CHUVA

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