Vejo se há balas no refrão,
Se o gatilho foi na exatidão,
Se o verbo está de prontidão,
Se na estrofe tem pouco tesão,
Se a amizade vale a ação.
Sempre a alma miro e tombo o corpo,
Que em ricochete finge o sono,
De novo, de novo e mais de novo.
Sempre fui ruim de tiro e torto
O tesão do verso bole o morto.
Agora, tento ter classe no jogo?
Mas sempre andei como albatroz no fogo.
Sou pouco obediente à marcação.
À morte sempre dei meu verso gordo.
Embora gemedor por condição.
Um dia atirei um eu te gozo pra sempre
Nos olhos de fêmea-paisagem.
A carne estava verde ao luar.
Bom para o tempero de deitar.
Se o gatilho foi na exatidão,
Se o verbo está de prontidão,
Se na estrofe tem pouco tesão,
Se a amizade vale a ação.
Sempre a alma miro e tombo o corpo,
Que em ricochete finge o sono,
De novo, de novo e mais de novo.
Sempre fui ruim de tiro e torto
O tesão do verso bole o morto.
Agora, tento ter classe no jogo?
Mas sempre andei como albatroz no fogo.
Sou pouco obediente à marcação.
À morte sempre dei meu verso gordo.
Embora gemedor por condição.
Um dia atirei um eu te gozo pra sempre
Nos olhos de fêmea-paisagem.
A carne estava verde ao luar.
Bom para o tempero de deitar.
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