Em quatro de outubro de setenta e quatro,
estava a andar no caminho entre o colégio e algum lugar.
Um menino jogava pedras num homossexual.
Um homem brincava de enterrar uma mulher até o pescoço.
Uma menina me olhava com gula paleolítica.
Anne Sexton morria naquele dia.
Por isso, ao chegar em algum lugar,
senti a gordura vazando da vida,
como a mulher saindo do homem,
o homem da mulher.
Encontrou a noite desejada,
lugar de mito menstruado.
Ao longe, a rubra doença do amor.
Ao longe, a rubra doença do amor.
Ontem, foi dia de lembrar dos corajosos,
para prevení-los de que é perigoso sair.
A porta de sair emperra na volta.
A porta de sair emperra na volta.
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