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PRESUNÇÃO DE POETA QUE DESVIA DE MENTIRA

Digo que o poema 
é meu sentido
qual a tua dúvida
tenho dívidas 
esta a dádiva
da vida o amor
que a vira

Não te aches tão diferente
por não ires por ali
sem os que vão por ali
tu nem sentirias
o teu diverso vir

Mas eu não vou por ali

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É TARDE E ESTOU DENTRO

Domingo, um dia de algum abril É tarde e estou dentro de mim e de um ônibus, falo alto por fora num silêncio por dentro, bem atrás, de onde o cheiro reverbera, rodeada de uma porção de moscas humanas, de uma porção de coisas, uma mendiga entre sacos de plástico sorri sem nariz. . Uma outra mendiga finge ser madame, com um poodle de papel francês: caniche, com latido em bolhas, do imaginário desfiado em sacos plásticos de mercado. No lado esquerdo do ônibus, um ruela zé cospe nela seu cérebro podrelíquido. . Quando desço, desce a consciência comigo, caminha comigo desde há muito, a me ensinar que o excesso de perfume pode esconder uma alma empoçada. e vice-versa, ou quase.

ANTIGO NA CHUVA

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