Estou indo pra algum lugar.
Perceba. Isso é um fato.
Estamos indo pra algum lugar.
E tudo passa, mas não deve passar.
Pego meu cavalo, madeira-armadura,
E gravo algumas canções desarmadas.
Desde que veio a noite e seus confins.
Desde que tudo ficou baço, enfim.
Desde que matei o delfim a braço.
Os pelos da alma caem, como da cuca.
Estou batendo esta rua.
Não molda o que quero.
Não saem caminhos precisos.
O martelo é duro.
Enfim, atravessar.
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