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ALONGAMENTO DE DENTRO

Bate como nunca
a porta de seu coração.
O álbum está à frente.  
As cidades tremem no sentir.
As cores dos carros piscam
dentro das avenidas de si.
As esquinas formam um coro
e becos fazem serenatas
para os subterrâneos da alma.
Os postes se esticam
alongando as colunas 
do não-pensar.
Os sovacos dos túneis 
dentro dão poesia.

Os sinais dançam
o amor antigo
e ele tem coragem
de abrir o álbum 
de fotografias.

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