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DINOSSAURO DE ESCOMBROS

Um indiferente penedo
Ignora seu ser-chuva.
Ausente de escudo, o sísifo
Suporta a erosão do ser.

Espera quem sabe o meteorito
Que o redesenhe
Antes de ir e enterre
O cagado de seus escombros.

Talvez quando chegue à velhice
Ou de tanta gula de paisagens
Recrie as órbitas do fervor perdido
Por crenças de fim.

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