Pular para o conteúdo principal

LIGAÇÃO COM AS FARPAS

É conhecida minha ligação com as farpas do poema.

Meu sentimento de fraternidade não precisa de nada além disso.

É inevitável pois todo dia estou sobre a tábua, me ferindo.

Sempre está cheia de rugosidades e há muitos nós.

Claro que é dolorido o diálogo de cada farpa com minhas mãos.

Meus pés não se metem na conversa.

Até desprezam o corpo com farpas.

Hoje minhas unhas já não vivem sem as farpas.

Apenas tento ser lúcido e sem oratórios na mente.

É por amar farpado que acendo a luz por dentro

E louvo as mulheres enfeitando as árvores.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

ANTIGO NA CHUVA

A chuva no sonho máximo de alisar coisas secas pouca vergonha usa no se exibir molhada, cai vertical, nua das nuvens principais, fragmenta o agregado princípio, enquanto percorro o bigode  como um ser antigo, o sonho de folhas ao vento com a guerra ao norte  ... E começo a estender a arma eficaz - a toalha do pensar com estratégia densa, onde golpes anencéfalos esquecidos há anos aparecem do nada  e se servem dando ordem unida  na frágil luz do teatro

O CURSO DO RIO

Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.

MINHA NARRATIVA FINDARÁ

A narrativa é igual vida. A ausência de narrativa é morte. (Tzvetan Todorov) Minha narrativa findará. Não Foi tão boa. Não foi tão ruim. Será? Enfim, Como disse um (eu)migo: Tá ruim pra todos os pés. Meu pé dói pra alho caro. E sorrio Dolorido de pensar No ponto do borrão com que posso Pular no lombo-narrativa e criar O início. Não devo Parar a narrativa. Os órgãos clamam: - À morte !!!! À vida !!! O ser se finge de surdo E escreve-se entre as exclamadas.