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NAZISRAELISMO EM GAZA

NAZIS

RAIZ

TRELISMO EM GAZA

Aliança de Javé

Oxidada?

Fumaça, chumbo, na Faixa,

Campo de gases, gazes

Em corpos, almas,

Peixes densos

Para as mágicas de orgulho

De areia suástica à linha d'água

Em Terra Que

Cana Caiana Canaã.

Quem ajudará os filhos de Gaza

Mortos por carrascos

Em graça

Abrindo rios de sangue,

Iogurte e queijo branco,

Hoje tintos

Cordeiro e carne de camelo,

Empoados de pólvora,

Lentilha, fava e grão-de-bico,

Hoje em covas escarlates,

Para o massacre e saque

Em caldas de sangue,

Quem pelos filhos de Gaza?

O Velho Seio da Lua,

Sob canções tristes,

Olhos cor de figo

Avermelham lácteas

Águas turquesa de paz,

Batem passos de bigorna

Com abelhas-mísseis

A equação do Moinho Antigo,

Seus peões jogam

(Quanto ainda precisarão

Para a lucidez?)

Onde dos córregos

Ouve-se a voz da hiena

De treze faixas:

- I WANT YOU FOR U. S. ARMY

Tremulam na tempestade

Derivações do Adágio Ensolarado:

Não fales tudo quanto sabes,

Saqueies,

Não faças tudo quanto podes,

Mates,

Não creias em tudo quanto ouves,

Odeies filhos de deus,

Filisteus, limpeza faças

Étnica, cética, adelgaces

As suas orelhas tortas

No País Onde o Eu De Eus Nasceu!

Eu desconheço essa região

Desde criancinha,

Mas de acordo com os parentes

Fica

No oratório da avó católica,

Perto da folhinha – calendário,

A anciã

É grata pela existência

Da mesinha que ampara

Lembranças de Jacó dos Anjos,


Filho-Anjo desaparec(a)ido,

Fala jornal rubro e (p)odre

Que cerca de 800 mil judeus

Morreram de febre tifoide,

Desnutrição e outras doenças

Ao ficarem confinados

Nos guetos pardos,

Mas e Sam East/wood

De b(araque) e o falo

Do Anjo Eretzael

Que cercou Gaza com Morte

E marcas de

Canaã Cã Cãs Cães 

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É TARDE E ESTOU DENTRO

Domingo, um dia de algum abril É tarde e estou dentro de mim e de um ônibus, falo alto por fora num silêncio por dentro, bem atrás, de onde o cheiro reverbera, rodeada de uma porção de moscas humanas, de uma porção de coisas, uma mendiga entre sacos de plástico sorri sem nariz. . Uma outra mendiga finge ser madame, com um poodle de papel francês: caniche, com latido em bolhas, do imaginário desfiado em sacos plásticos de mercado. No lado esquerdo do ônibus, um ruela zé cospe nela seu cérebro podrelíquido. . Quando desço, desce a consciência comigo, caminha comigo desde há muito, a me ensinar que o excesso de perfume pode esconder uma alma empoçada. e vice-versa, ou quase.

O CURSO DO RIO

Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.

PERTO E LONGE SEM TI

Estar longe de ti somente um dia É muito, mas começo para ter-me. Estar perto de mim a eternidade Desequilibra a alma, se esquecer-me. Estar? dificuldade que me afia. Ser já é em dúvidas quedar-me. Vigio na intenção de não perder-me. É te largar um modo de encontrar-me? Voltar? Não posso. Está passando o tempo. Só não sei onde, sei que é mais destarte. Se o tempo pára, sei que paro em ti, Amando ausente, mesmo a festejar-te. Sim, bem-amada, deixa o ser chorar-te. Cruze por terras muito, embora tarde. Estar perto de mim a eternidade, Sem ti, é como estar longe da Arte.