O homem e o mar
de estar com tempo escasso,
gorduras, lassos ossos,
ondas de morte sem espuma,
pretensões de dominar
o espadarte de cada dia,
amarrar os ruins a canoas,
arrastá-los no ossário
pestilento
da rampa exibida
fora do mar tranquilo
deste sofá, onde é nula
a resistência;
os tubarões são insones
no planalto das cifras
da FGV VGF FVG GVF GFV,
cheirando pó nas festas,
pó de desumanidade;
amarrar então a alma à canoa,
preferível as sereias,
sejam sérias ou de entreter
à beira de uma história
que te arrasta
fundo ao fantástico,
focinho nas luzes cegas;
a solidão deste alto-mar fictício,
quem o conhece, ó velho,
como tu?
............................................................
Ingênua a esperança que trazes
nesta tua vaidade cômica,
como este rubor ao que desconheces;
não há mais
não querem mais a Arte,
na busca servil dos Amigos
que ofertam o Produto Superior;
temem-te as rugas do pescoço,
canaletas de amargura,
erosões sem chuva, cancros de desânimo,
manchas de descrença,
logo tu que tens um ceticismo digno
dos que falharam ao colocarem a rédea.
......................................................
Deixam o pé teus anjos sacanas
para que caias na lama,
e assim se apague a luz do canto,
cansaço de enganá-los sempre
com graça de acaso,
atravessar o mar e arder, os
olhos no amanhã desconhecido,
peixe sobrante, funâmbulo....
de estar com tempo escasso,
gorduras, lassos ossos,
ondas de morte sem espuma,
pretensões de dominar
o espadarte de cada dia,
amarrar os ruins a canoas,
arrastá-los no ossário
pestilento
da rampa exibida
fora do mar tranquilo
deste sofá, onde é nula
a resistência;
os tubarões são insones
no planalto das cifras
da FGV VGF FVG GVF GFV,
cheirando pó nas festas,
pó de desumanidade;
amarrar então a alma à canoa,
preferível as sereias,
sejam sérias ou de entreter
à beira de uma história
que te arrasta
fundo ao fantástico,
focinho nas luzes cegas;
a solidão deste alto-mar fictício,
quem o conhece, ó velho,
como tu?
............................................................
Ingênua a esperança que trazes
nesta tua vaidade cômica,
como este rubor ao que desconheces;
não há mais
não querem mais a Arte,
na busca servil dos Amigos
que ofertam o Produto Superior;
temem-te as rugas do pescoço,
canaletas de amargura,
erosões sem chuva, cancros de desânimo,
manchas de descrença,
logo tu que tens um ceticismo digno
dos que falharam ao colocarem a rédea.
......................................................
Deixam o pé teus anjos sacanas
para que caias na lama,
e assim se apague a luz do canto,
cansaço de enganá-los sempre
com graça de acaso,
atravessar o mar e arder, os
olhos no amanhã desconhecido,
peixe sobrante, funâmbulo....
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