Estão por aí
Os meus e seus assassinos
Juram fazer o Bem em nome do Livro
Dizem que a Bondade não deve ser direta
Os meus e seus assassinos
Matam todos os dias
Com palavras que deliberam
O emprego a aposentadoria
Dizem: todos hoje vivem demais
Ganham demais
O que querem
Muito falam/matam os meus e seus assassinos
Todos bons pais e bons amigos e bons filhos
E distribuem sopas com moscas aos domingos
Depois de irem ao templo
Acordam como todo mundo
Mijam escovam os dentes
E não tremem
Diante da maldade que vão fazer
Diante dos mortos que deixarão pelo caminho
Perto da minha casa
Um deles quebra um celular de raiva
Na cara de uma árvore dançarina
O vento lhe empurra
Uma carruagem de fogo o atropela
Com pensamento cheio de chumbinhos
Todas as espécies de animais lhe interessam
Se ocultam no meio do sangue
Vomitam desumanidades em nossos pés
Quando atiram famílias nos poços
Palitam os dentes com sua inconsciência
Os meus e seus assassinos
Juram fazer o Bem em nome do Livro
Dizem que a Bondade não deve ser direta
Os meus e seus assassinos
Matam todos os dias
Com palavras que deliberam
O emprego a aposentadoria
Dizem: todos hoje vivem demais
Ganham demais
O que querem
Muito falam/matam os meus e seus assassinos
Todos bons pais e bons amigos e bons filhos
E distribuem sopas com moscas aos domingos
Depois de irem ao templo
Acordam como todo mundo
Mijam escovam os dentes
E não tremem
Diante da maldade que vão fazer
Diante dos mortos que deixarão pelo caminho
Perto da minha casa
Um deles quebra um celular de raiva
Na cara de uma árvore dançarina
O vento lhe empurra
Uma carruagem de fogo o atropela
Com pensamento cheio de chumbinhos
Todas as espécies de animais lhe interessam
Se ocultam no meio do sangue
Vomitam desumanidades em nossos pés
Quando atiram famílias nos poços
Palitam os dentes com sua inconsciência
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