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TUDO COMO AS UVAS

Tudo passa, uvas passam.
Ilusão em poças frias,
E o tempo adentrando a casa
Bebe a noite, come o dia.

O velho rosto no espelho.
É quando o duplo nos mente
E ilusórios tecidos
Enrugam-se bem de frente.

Dores de espelho derramas,
Se beleza dava alarde,
Hoje não mais se proclama,

Vem manhã e logo é tarde,
Mal se acorda e vem peleja,
Escuro o encontro no claro.

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