No teu corpo transitivo tua alma inenarrável, Lúcia, simulando o infinito num finito apalavrável. Antes e após a escrita, há um espaço pranteado por nunca ficar quieto de ti. E na testa em que te escrevo o que foi de ódios, amores, derramam em tintas, mãos e trejeitos. Todos os átomos sambam signos nos eixos em caminho para a alma. Louvores à tua alma que dedilha o ser do todo disto aqui, despertando anãs brancas nos olhos de Deus.
Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.
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