apunhalar o punhal,
acalmar o cenho,
disparar o labio
do eu, embora os perseguidores
do sistema, fanáticos
de conflito, porcos sem fábula
de maçãs na moldura
da boca,
reviver o azul
da relva, embora
a pólvora do presente
com sua explosão cinza,
e brincar de soprar fagulhas
de rebeliões no papel,
osso doce
Seus olhos são nuvens com versos, caravelas e peixes. E eu sou uma ressaca marítima. Há sede debaixo de meus olhos. Há demasiada ansiedade em minhas naus de ondas. Não há vestes a proteger do frio. Não tenho muitas saídas, você sabe. Tenho de ser peixe. Estou uma confusão só. Sou um coral de crises. Sou um rodapé por uma estranha corrente. Talvez se me entendesse, poderia ser Netuno. O forno pifou quando eu planejava a queima sagrada. E a casa envelheceu na árvore da chuva que cai pesada. Há chuva que melhor que esta enobreça os olhos?
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