A narrativa é igual vida.
A ausência de narrativa é morte.
(Tzvetan Todorov)
Minha narrativa findará.
Não
Foi tão boa.
Não foi tão ruim.
Será?
Enfim,
Como disse um (eu)migo:
Tá ruim pra todos os pés.
Meu pé dói pra alho caro. E sorrio
Dolorido de pensar
No ponto do borrão com que posso
Pular no lombo-narrativa e criar
O início. Não devo
Parar a narrativa.
Os órgãos clamam:
- À morte !!!! À vida !!!
O ser se finge de surdo
E escreve-se entre as exclamadas.
Sei que o rio deve seguir seu curso. Mas preciso descansar entre as pedras correntes, As pedras cristalinas de seus olhos. Gostarias, sei, que eu movesse para ti Diamantes com lábios, algo assim. Mas quero-te foder a toda hora Com meus instintos de pedreira em sêmen.
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