A narrativa é igual vida.
A ausência de narrativa é morte.
(Tzvetan Todorov)
Minha narrativa findará.
Não
Foi tão boa.
Não foi tão ruim.
Será?
Enfim,
Como disse um (eu)migo:
Tá ruim pra todos os pés.
Meu pé dói pra alho caro. E sorrio
Dolorido de pensar
No ponto do borrão com que posso
Pular no lombo-narrativa e criar
O início. Não devo
Parar a narrativa.
Os órgãos clamam:
- À morte !!!! À vida !!!
O ser se finge de surdo
E escreve-se entre as exclamadas.
A chuva no sonho máximo de alisar coisas secas pouca vergonha usa no se exibir molhada, cai vertical, nua das nuvens principais, fragmenta o agregado princípio, enquanto percorro o bigode como um ser antigo, o sonho de folhas ao vento com a guerra ao norte ... E começo a estender a arma eficaz - a toalha do pensar com estratégia densa, onde golpes anencéfalos esquecidos há anos aparecem do nada e se servem dando ordem unida na frágil luz do teatro
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