Não te fies.
Escrever é difícil.
Poesia pode ser escara.
Fácil é a máscara.
Torta por dentro,
Não te aproximes,
Não faças barulho,
Escreve daí.
Só por fora,
Está muito diferente
O papel.
Não tem previsibilidade
O teclado.
Olha os tubos curvos
em seu verbo áspero
quebra queixo.
Mordeu-o a invertebrada
Sede de enfrentar
Moinhos de vento
E quebrou os dentes
Da Musa.
Palmas pra ele,
Ele não merece.
As gramas pinicam
Todos os pés
Que escrevem de mãos.
A chuva no sonho máximo de alisar coisas secas pouca vergonha usa no se exibir molhada, cai vertical, nua das nuvens principais, fragmenta o agregado princípio, enquanto percorro o bigode como um ser antigo, o sonho de folhas ao vento com a guerra ao norte ... E começo a estender a arma eficaz - a toalha do pensar com estratégia densa, onde golpes anencéfalos esquecidos há anos aparecem do nada e se servem dando ordem unida na frágil luz do teatro
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