Arruma as algas, Ofélia,
Após morte voluntária.
Ajeita a gravata nos chorões.
O espelho do lago reflete suas mãos em concha libertando pérolas de orvalho,
Preocupada, a certeza do sol,
Com a mão, percorre o corpo inflado,
Leva as mãos nos sapos, peixes,
O lago-leito, seu grande mar aberto.
Como enguia, faz uma ponte, seu umbigo no ponto mais elevado, a pele esticada, unindo os átomos das águas, cabelos-algas.
Ela não ressuscita, e, mesmo assim, sente-se no direito de ser sagrada.
Explora o resto de pensar no amor que esqueceu em superfícies.
Abre as linhas, entre miniaturas de ninfas,
Que lavam o lago,
Um leve vento revolve o caminho de algas reais amarelas e vemos o algoz.
Hamlet nem aí. Aguarda a perícia
Com marcas de caveira na consciência.
A chuva no sonho máximo de alisar coisas secas pouca vergonha usa no se exibir molhada, cai vertical, nua das nuvens principais, fragmenta o agregado princípio, enquanto percorro o bigode como um ser antigo, o sonho de folhas ao vento com a guerra ao norte ... E começo a estender a arma eficaz - a toalha do pensar com estratégia densa, onde golpes anencéfalos esquecidos há anos aparecem do nada e se servem dando ordem unida na frágil luz do teatro
Comentários