O buraco, ó mundo,
é dos bem profundos.
Vai-se um, se atira,
acabou-se a gira.
E hoje só sorrindo
se aguenta o cachimbo,
cachimbo apagado
do mundo se indo.
O poema é fumo,
finda em seu começo
sempre é pra consumo,
vende bem no avesso,
o touro é divino
abalo e o vento chora.
E vira na hora
em fatos e foras,
ossinhos.
(FOTO DE JORNAL).
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA
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